PÁGINA DE SIMULADOS

TECIDO EPITELIAL
TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO CARTILAGINOSO
TECIDO ÓSSEO
TECIDO MUSCULAR
TECIDO ADIPOSO
TECIDO NERVOSO
SANGUE
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
SISTEMA REPRODUTOR MASCUNLINO

SIMULADO - TECIDO EPITELIAL

Tecido Epitelial

A metaplasia epitelial, conversão reversível de um tipo de célula epitelial madura em outro tipo de célula epitelial madura, é frequentemente uma resposta adaptativa ao estresse, à inflamação crônica ou a outros estímulos anormais, resultando da reprogramação das células-tronco epiteliais.

As glândulas intestinais secretam muco, enzimas digestivas e outras substâncias que auxiliam na digestão e na proteção da mucosa intestinal. Os epitélios envolvidos na secreção ou absorção são geralmente estratificados.

As células de reposição no intestino delgado humano são produzidas pela atividade mitótica de células-tronco adultas de automanutenção. Esse nicho está localizado na porção basal das glândulas intestinais.

A Helicobacter pylori é uma bactéria causadora de úlceras gástricas e carcinomas gástricos devido as lesões na barreira protetora do estômago. As duas principais junções de adesão intercelular da superfície lateral da célula epitelial são as zônulas de adesão e os hemidesmossomos, e o mau funcionamento dessas estruturas pela ação da proteína bacteriana CagA direcionada para as proteínas ZO-1 e JAM causam rearranjos citoplasmáticos que comprometem a adesão célula-célula específica do tecido epitelial.

Descobertas recentes mostraram que a adição da proteína vilina induzia a formação de microvilosidades em células epiteliais em crescimento in vitro, estrutura comum do domínio basolateral.

SIMULADO - TECIDO CONJUNTIVO

Tecido Conjuntivo

Um elevado nível sérico de propeptídeo N-terminal do pró-colágeno do tipo I(PINP) indica produção aumentada de colágeno do tipo I, que está associado a metástases ósseas no câncer de mama e de próstata. Essa enzima pró-colágeno peptidase é comum de macrófagos

Doenças como artrite reumatoide e osteoporose possuem um agravante em comum, a degradação excessiva de colágeno. A fragmentação das moléculas de colágeno ocorre em duas etapas, a primeira ocorre pelo desgaste mecânico ou pela ação de radicais livres, a segunda depende da ação de proteinases específicas, e os fragmentos resultantes são degradados pela atividade fagocítica dos fibrócitos.

O tecido conjuntivo frouxo é predominantemente encontrado abaixo dos epitélios que revestem as superfícies corporais e circunda os vasos sanguíneos de menor calibre. Já o tecido conjuntivo denso não modelado, encontrado na derme, fornece resistência à laceração devido à organização densa de suas fibras colágenas.

A doença de Dupuytren é um exemplo de doença contrátil do tecido conjuntivo da palma da mão. As áreas mais comumente afetadas próximas do sulco da mão, perto da base do dedo anular e do dedo mínimo, formam cordões fibrosos contraídos, que são infiltrados por muitos miofibroblastos, células especializadas na resposta imunológica do tecido conjuntivo após uma lesão.

Os plasmócitos representam um constituinte proeminente do tecido conjuntivo frouxo, local de entrada mais frequente de antígenos no corpo, são derivados dos linfócitos B e possuem capacidade migratória limitada.

SIMULADO - TECIDO CARTILAGINOSO

Tecido cartilaginoso

Condrossarcomas são classificados em graus relacionados com seus respectivos prognósticos, variando do grau 1 ao 3, menor agressividade até o de maior agressividade. São formados completamente por cartilagem elástica, comum nas articulações, que invadem a medula óssea e se infiltram nas trabéculas ósseas existentes.

Na osteoartrite, a interleucina-1 (IL-1) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) desempenham um papel importante ao estimular a produção de metaloproteinases, que são enzimas responsáveis pela degradação da matriz extracelular da cartilagem. Além disso, essas citocinas também inibem a síntese do colágeno do tipo II e dos proteoglicanos pelos fibrócitos, principal célula secretora de cartilagem, contribuindo assim para a progressão da doença.

A fibrocartilagem é encontrada nos discos intervertebrais, na sínfise púbica, nos discos articulares das articulações esternoclavicular e temporomandibular, nos meniscos da articulação do joelho, no complexo de fibrocartilagem triangular do punho e em certos locais em que os tendões se inserem aos ossos.

Os condrócitos na fibrocartilagem apresentam morfologia semelhante àqueles da cartilagem hialina, mas com uma quantidade consideravelmente maior de matriz extracelular cartilaginosa.

A matriz extracelular da fibrocartilagem contém quantidades significativas de colágeno do tipo II, característico da matriz da cartilagem hialina.

SIMULADO - TECIDO ÓSSEO

Tecido ósseo

Os ósteons consistem em lamelas concêntricas de matriz óssea que circundam um canal central, o canal de Volkman, que contém o suprimento vascular e nervoso do ósteon.

Vários estudos de prática clínica demonstraram que a estimulação com campo eletromagnético pulsado auxilia na consolidação de fraturas ósseas pelo aumento na regeneração do tecido ósseo. Esse efeito está relacionado com o aumento da diferenciação celular das células osteoprogenitoras após estimulação com campo eletromagnético. Essas células progenitoras podem dar origem aos osteoblastos, responsáveis pela secreção de matriz, que após depositarem uma quantidade significativa de osteóide, a maioria sofre apoptose.

A anquilose é um processo de fusão óssea na articulação, o que limita o movimento, e ocorre em resposta a um simples traumatismo na articulação. Desse modo, a MEC dos fibroblastos passa pelo processo de mineralização.

20 de outubro é o dia mundial da osteoporose, doença caracterizada pela perda progressiva da massa óssea. Estudos recentes indicam alguns fármacos capazes de induzir a apoptose dos osteoclastos, evitando sua atividade de reabsorção óssea pela formação de um ambiente alcalino causador da degradação da matriz mineral em íons cálcio, fosfato inorgânicos e insolúveis em água.

Na consolidação óssea primária, um processo de reparo em casos de fratura, o osso sofre remodelação interna semelhante à do osso maduro. Os cones de corte formados pelos osteoblastos cruzam a linha de fratura e produzem canais de reabsorção longitudinais, que posteriormente serão preenchidos por osteoblastos produtores de osso residentes nos cones de fechamento.

SIMULADO - TECIDO MUSCULAR

Tecido muscular

As lesões traumáticas dos músculos esqueléticos provocam degradação e liberação de mioglobina das células musculares lesionadas na circulação. A detecção de mioglobina no sangue constitui um teste sensível, mas inespecífico, de lesão muscular.

A toxina botulínica, produzida por bactérias da espécie Clostridium botulinum, bloqueia a liberação de ACh do terminal axônico. A toxina botulínica cliva proteínas do receptor de proteína de ligação do fator sensível à N-etilmaleimida, que são essenciais para a ligação e a fusão das vesículas sinápticas com a membrana pré-sináptica, sarcolema. Sem a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular, os receptores do neurônio, localizados na membrana pós-sináptica, não podem receber o estímulo.

Mutações no gene codificador de receptores RyR2, canais de liberação de sódio presentes nas membranas do retículo sarcoplasmático das células cardíacas, estão associados à taquicardia ventricular polimórfica induzida por estresse. Esse tipo de taquicardia é acompanhado por achados singulares no ECG.

Os níveis séricos das subunidades estruturais TnI TnT do complexo de troponina cardíaco se elevam nas primeiras 3 a 12 horas após um infarto agudo do miocárdio, IAM. Um dos motivos mais comuns de morte das células musculares cardíacas, necrose. O músculo cardíaco é formado por uma fibra alongada, multinucleada e linear.

O arranjo dos filamentos espessos e finos dá origem às diferenças de densidade que produzem as estriações transversais da miofibrila. A banda I isotrópica de coloração clara contém principalmente filamentos finos fixados a ambos os lados da linha Z, enquanto a banda A anisotrópica de coloração escura contém principalmente filamentos espessos de miosina.

SIMULADO - TECIDO ADIPOSO

Tecido adiposo

O tecido adiposo branco tem excelente suprimento vascular e nervoso. Vasos sanguíneos e fibras nervosas ganham acesso por meio de septos de tecido epitelial que dividem a gordura em lóbulos.

Cada adipócito unilocular contém uma gota grande e única de lipídio, responsável por deslocar o núcleo e torna-lo excêntrico, o que confere ao tecido adiposo a cor branca, embora uma dieta rica em carotenos possa alterar a cor para laranja.

O tecido adiposo marrom (gordura marrom) tem extenso suprimento neural e vascular, e é composto por adipócitos multiloculares que exibem inúmeras gotículas de gordura, bem como uma abundância de mitocôndrias ricas em citocromos.

Quando os alimentos estão disponíveis em abundância , os depósitos de triglicerídeos são degradados em ácidos graxos e glicerol, os quais são liberados para uso pelo corpo. Esse mecanismo de controle é realizado por macromoléculas conhecidas como adipocinas.

O exame microscópico do tecido adiposo de um indivíduo obeso revela a existência de adipócitos hipertróficos com uma gotícula lipídica gigante. Com frequência, são observados restos de adipócitos lesados ou mortos dispersos entre os adipócitos hipertróficos.

SIMULADO - TECIDO NERVOSO

tecido nervoso

Bradicinesia é um sinal da doença de Parkinson caracterizado por lentidão no movimento. Essa doença é um transtorno neurológico lentamente progressivo, causado pela perda de células secretoras de dopamina (neurotransmissor responsável pela transmissão sináptica nas vias nervosas que coordenam o ‘movimento fino’ dos músculos esqueléticos. A degeneração dos neurônios secretores de dopamina precede o processo de gliose, morte das células gliais, e a liberação de dopamina na junção neuromuscular passa a ser reduzida.

Tanicitos são células numerosas no assoalho do terceiro ventrículo. A superfície livre dos tanicitos está em contato direto com o líquido cerebrospinal. O corpo celular deles dá origem a um longo prolongamento que se projeta para o parênquima cerebral. Diferentemente dos astrócitos que revestem o canal central, os tanicitos não possuem cílios. Sabe-se que eles têm participação no transporte de substâncias do líquido cerebrospinal para o sangue dentro da circulação porta do hipotálamo.

Estudos recentes indicam que os pés vasculares dos astrócitos também desempenham importante papel na manutenção da homeostasia da água no encéfalo. Os canais de água (aquaporina AQP4) estão presentes nos pés vasculares dos astrócitos, pelos quais a água cruza a barreira hematencefálica. Em condições patológicas, como o edema cerebral, esses canais desempenham papel essencial no restabelecimento do equilíbrio osmótico no encéfalo.

Os neurônios são classificados em três categorias: neurônios sensitivos (transmitem impulsos dos receptores para o SNC), neurônios motores (transmitem impulsos do SNC ou dos gânglios para as células efetoras) e interneurônios (transmitem impulsos no SNC diretamente até os receptores e o caminho oposto, atuando de modo bidirecional).

Existem várias diferenças importantes entre as bainhas de mielina no SNC e aquelas no SNP. Durante a mielinização, as células de Schwann no SNC expressam proteínas específicas da mielina diferentes daquelas expressas pelos oligodendrócitos no SNP.

SIMULADO - SANGUE

Sangue

A cromatina dos neutrófilos apresenta heterocromatina na periferia do núcleo e eucromatina no centro, com o corpúsculo de Barr presente em mulheres. Essas características morfológicas distintas facilitam a identificação dos neutrófilos em esfregaços sanguíneos.

O hemograma completo é um exame laboratorial comumente solicitado que fornece informações detalhadas sobre as células sanguíneas. Realizado por contadores automáticos de células sanguíneas, baseia-se no princípio da citometria de fluxo. Este exame inclui a contagem de leucócitos, que pode indicar inflamação, infecções ou condições como leucemia; a contagem diferencial de leucócitos, que fornece informações sobre os diferentes tipos de células brancas; a contagem de eritrócitos, hematócrito e hemoglobina, úteis para diagnosticar uma trombocitopenia, por exemplo.

A primeira célula precursora reconhecível na eritropoese é o proeritroblasto, uma célula grande, contendo um núcleo volumoso e esférico com um ou dois nucléolos visíveis.

Durante a eritropoese, ocorrem mitoses nos proeritroblastos, eritroblastos basofílicos, eritroblastos policromatofílicos e eritroblasto ortocromatofílico, com vários ciclos de divisão em cada estágio de desenvolvimento.

A trombocitopenia, que é a baixa contagem de hemácias no sangue, é um problema clínico significativo em pacientes com disfunções do sistema imune e câncer, aumentando o risco de hemorragias e frequentemente limitando a dose de agentes quimioterápicos em pacientes com câncer.

SIMULADO - SISTEMA CIRCULATÓRIO

Sistema circulatório

O epicárdio, a camada mais externa da parede do coração, também é chamado de camada parietal do pericárdio (composta de um epitélio simples pavimentoso conhecido como mesotélio e do tecido conjuntivo frouxo subjacente, o subepicárdio). O subepicárdio abriga os vasos coronários, nervos e gânglios. É também a região onde a gordura é armazenada na superfície do coração em forma de tecido adiposo.

Os pericitos, localizados ao longo da parte externa dos capilares e de pequenas vênulas, parecem envolvê-los e compartilham as lâminas basais das células endoteliais. Desse modo, pericitos possuem função análoga aos fibroblastos da camada adventícia dos outros vasos. Essas células apresentam processos primários longos, localizados ao longo do eixo longo do capilar e dos quais surgem processos secundários que envolvem o capilar e formam algumas junções comunicantes com as células endoteliais.

As veias não apenas superam as artérias em números, como também costumam ter diâmetros luminais maiores. Portanto, em qualquer momento que se tome por base, quase 70% do volume total de sangue se encontram nas veias.

Após sair do ventrículo esquerdo do coração, o sangue percorre uma sequência de vasos sanguíneos antes de retornar ao átrio direito. Essa sequência é: Artéria de grande calibre, Artérias de calibre médio, Artérias de pequeno calibre, Capilares, Vênulas pós-capilares, Vênulas musculares, Veias de pequeno calibre, Veias de calibre médio, Veias de grande calibre. Essa sequência representa o percurso do sangue oxigenado saindo do coração, passando pelos tecidos do corpo e retornando ao coração, completando o ciclo circulatório.

O miocárdio, a camada intermediária e a mais espessa dentre as três camadas do coração, contém células musculares lisas cardíacas semelhante à túnica média das artérias de grande calibre, dispostas em espirais complexas ao redor dos orifícios das câmaras cardíacas.

SIMULADO - SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Sistema reprodutor feminino

Durante a sétima semana de desenvolvimento, outro grupo de células da cobertura epitelial, denominado epitélio germinativo, penetra na porção cortical das cristas gonadais para estabelecer os cordões sexuais corticais. Após sua formação, esses cordões sexuais corticais se dissociam em células pavimentosas individuais, que migram para cada oócito primário e formam uma única camada de células ao seu redor, agora conhecidas como células foliculares.

Os ovários são recobertos de um derivado mesotelial cúbico baixo, conhecido como epitélio germinativo.

Existem dois estágios de desenvolvimento folicular com base no crescimento do folículo, que também são categorizados pelo desenvolvimento do oócito e das células foliculares: folículos que não crescem – os folículos primordiais; e folículos em crescimento, que são de três tipos – folículos primários (antrais), folículos secundários (unilaminar e multilaminar) e folículos de Graaf (maduros).

O hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH), também conhecido como hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), um polipeptídeo produzido pelos neurônios neurossecretores do hipotálamo, tem papel importante no início da puberdade. A liberação do LHRH é pulsátil, e essa pulsatilidade da liberação de LHRH é um pré-requisito não apenas para a manifestação da menarca, mas também para a manutenção dos ciclos ovulatórios e menstruais normais ao longo da vida reprodutiva.

O oócito primário é completamente circundado por células foliculares cúbicas ligadas umas às outras por desmossomos e separadas do estroma de tecido conjuntivo por uma membrana basal.

SIMULADO - SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

Sistema reprodutor masculino

Os diferentes tipos celulares que resultam desse processo de maturação celular, denominado espermatogênese. O processo de maturação é dividido em três fases, de acordo com a sequência: espermiogênese, meiose, espermatocitogênese

Assim que os espermatócitos primários são formados, migram do compartimento basal para o compartimento adluminal. À medida que essas células migram por entre as células de Leydig adjacentes, elas formam zônulas de oclusão com as células de Leydig, ajudando a manter a integridade da barreira hematotesticular.

A rede testicular é composta de espaços labirínticos, revestidos de um epitélio simples cúbico, dentro do mediastino testicular. As células do epitélio cúbico, semelhantes às dos túbulos retos, têm numerosas microvilosidades curtas com um único cílio.

O epitélio simples que reveste o lúmen de cada ducto consiste em áreas de células cúbicas não ciliadas, alternadas com regiões de células cilíndricas ciliadas. Os agrupamentos sucessivos de células epiteliais baixas e altas conferem uma aparência recortada ao lúmen dos ductos eferentes, uma característica distintiva desses canais

A próstata, a maior das glândulas acessórias, é perfurada pela uretra e pelos ductos ejaculatórios. Os componentes da próstata são revestidos de um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. À medida que os homens envelhecem, o estroma prostático e as glândulas mucosas e submucosas começam a aumentar, uma condição conhecida como hipertrofia prostática benigna (HPB).

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